Uma mancha de petróleo se espalhou nesta quinta-feira pela região do golfo do México, perto do Estado americano da Lousiana, após a plataforma da empresa americana Mariner Energy sofrer uma explosão.
Segundo o oficial da Guarda Costeira Bill Coklough, a mancha tem cerca de 1 quilômetro de comprimento e 30 metros de largura. Segundo ele, a empresa enviou três embarcações para conter o fogo na plataforma, e uma delas já está no local combatendo as chamas.
Sete helicópteros e dois aviões também foram enviados ao local da plataforma, que fica cerca de 130 km ao sul da Baía de Vermilion, ao longo da costa de Louisiana. Ainda não há detalhes sobre o que causou a explosão.
De acordo com a Guarda Costeira, ninguém morreu no acidente. Os 13 trabalhadores que estavam no local foram resgatados a salvo, segundo o porta-voz John Edwards.
Os 13 funcionários foram levados de helicóptero para um hospital em Houma, onde devem passar por exames. Em um comunicado, a empresa disse que foi informada do acidente, e que trabalha "em conjunto" com autoridades para responder ao ocorrido.
"Treze pessoas foram vistas amontoadas na água, com coletes salva-vidas e roupas de mergulho", disse o porta-voz da Guarda Costeira John Edwards. O funcionário ferido foi levado de helicóptero ao hospital, mas não há detalhes sobre seu estado de saúde.
A plataforma era responsável pela produção de 58.800 galões (222.575 litros) de petróleo e 900 mil metros cúbicos de gás por dia. O local tem capacidade para armazenar 15.900 litros de petróleo.
O golfo do México foi cenário recentemente do maior desastre ambiental da história dos Estados Unidos quando uma explosão atingiu, em 20 de abril, uma plataforma operada pela britânica British Petrolium. Onze funcionários morreram e cerca de 780 milhões de litros de petróleo vazaram no golfo.
O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse que o presidente americano, Barack Obama, está em uma reunião de segurança nacional e não sabe ao certo se ele já foi informado sobre a explosão.
"Obviamente, temos uma resposta de emergência pronta caso haja relatos de poluição da água", disse Gibbs.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
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